terça-feira, 2 de setembro de 2014

Deus Não Está Morto


Antes de entrar na história do filme quero falar um pouco da polêmica que tem sido sua divulgação. Pela primeira vez, pelo menos que eu já tenha visto, um filme dito cristão tem sido divulgado por vários meios de comunicação, incluindo parada de ônibus. Normalmente os grandes filmes vão parar lá, e isso é uma novidade justamente pela temática.

Fora isso, tenho que ressaltar sobre ele estar disponível no cinema e também no Netflix ao mesmo tempo. Muitos veem isso como ponto negativo e apesar de todo o processo que está rolando na justiça, para ele ser retirado do Netflix e ser novamente colocado lá quando for a hora correta, fez com que o filme ganhasse uma maior atenção da população.

Agora voltamos para a história. Na verdade há o núcleo principal que é o estudante e o professor, mas também ocorrem várias histórias paralelas e aos poucos elas vão se juntando, como uma enorme rede interligada. A forma como eles demonstram o dia a dia de pessoas cristãs (verdadeiras ou não) é a mais fiel que já vi. O diretor conseguiu mostrar a diferença do joio e do trigo no meio cristão usando nada mais que a namorada de Josh (Shane Harper).


Josh é um estudante universitário que tem a infelicidade de ficar na classe do professor Radisson (Kevin Sorbo). E para quem achou o professor familiar tenho a felicidade de dizer que estava certo, ele é o ator que fez aquela série épica do Hércules e que em alguns canais ainda deve estar passando... Voltando ao filme, o professor se considera ateu e exige que a turma toda se torne ateu escrevendo num papel que “Deus está morto” e entregando para ele no final da primeira aula. Josh se recusa e o Sr. Radisson o desafia a provar a existência de Deus para toda a turma durante três sessões de 20 minutos em suas aulas. Caso não consiga estará praticamente reprovado.

Josh entra num conflito interno muito grande até conversar com o pastor Dave (David A. R. White) e ser orientado a buscar a resposta que ele procura na Bíblia, em determinadas passagens que são citadas durante um conversa na igreja. Lendo a Bíblia ele encontra forças para fazer o que deve fazer. Mas o pastor o alerta para não querer parecer inteligente para apenas ser simples. Durante as duas primeiras sessões ele não conseguiu entender o conselho do pastor e tentou ser inteligente, mas na última ele foi simples e aí os resultados foram totalmente diferentes.

Durante este trajeto sua namorada o ameaça várias vezes a não aceitar o desafio. É muito claro pela atitude dela que não há pensamento sobre Deus nela se eles não forem de encontro aos seus objetivos e todos sabem que para seguir a Deus sacrifícios são feitos diariamente. Quando Josh finalmente percebe isso termina seu relacionamento.

Além desse núcleo há vários interessantes, a de uma muçulmana convertida que esconde a fé a mais de um ano da família. O desfecho dela foi o mais leve que já vi em histórias de conversão, eles são muito radicais sobre seus parentes virarem cristãos. Mas mesmo sendo leve foi verdadeiro.

A namorada do professor, imagina, é cristã desviada. E tem uma mãe demente num hospício. Aos poucos ela começa a perceber que seu relacionamento com o professor não vale a pena. Seu irmão Mark (Dean Cain) não se importa com nada que não seja sua riqueza e seu bem pessoal. Assim que descobre que sua namorada está com câncer ele termina com ela na mesma hora. A história de sua namorada é muito interessante, mas vou deixar que vocês descubram isso no filme.

E há outros personagens muito bons também, mas não tem graça eu contar tudo. Só sei que o show gospel no final do filme é totalmente maravilhoso. É justamente aquele tipo de som que cristãos fazem para Deus que eu mais gosto. Então tenho que ser bem sincera que o filme foi extremamente fiel à realidade o que me pegou totalmente de surpresa, já que normalmente não gosto de filmes cristãos, pois na maioria das vezes são fantasiosos ou mentirosos.

Então fica minha dica, vejam no cinema ou no Netflix. Com certeza vão ficar tão impressionados como eu fiquei também.

Ps.: Sim, Dean Cain foi o que fez aquela série do Superman que passava na Globo =)



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