Queria
ter visto o filme antes de ler o livro, mas acabou acontecendo o oposto. Depois
que ver o filme posto aqui as minhas considerações em comparativo com o livro.
A escrita do autor nos dá a sensação de um dia ser vivido de cada vez, não é
como a maioria dos livros onde a narrativa é frenética. Então há dias que
acontecem coisas e dias em que não acontecem nada.
O
livro conta a história da Hazel Grace, paciente de câncer, e sua luta para
sobreviver. No decorrer do livro ela faz amizade com Isaac, também vítima de
câncer, e com Augustus Waters, ex-paciente em atual estado SEC. É como eles
chamam pessoas que estão sem câncer já algum tempo.
A
relação de Hazel com os pais é um tanto conturbada, principalmente com a mãe.
Ela não é de ficar discutindo, mas tem ciência do estado de sua doença e sabe
que pode morrer a qualquer momento, por isso se preocupa com a mãe sempre
cuidando dela. Isso gera um medo terrível de que algo ruim possa acontecer com
seus pais depois que se for. Apesar de Hazel fazer parte de um tratamento
experimental bem sucedido, todos sabem que é só para prolongar sua vida e não
para curá-la. Então essa situação dá margens para uma série de discursões em
família que entendo ser perfeitamente normal, devido às circunstâncias.
Por
causa da doença, Hazel foi retirada da escola e fez provas para concluir os
estudos, o que significa que ela foi privada do convívio de amigos, exceto uma
amiga que continuava em contato com ela às vezes. Então acaba sendo impelida
pela mãe a participar de um grupo de apoio no qual conhece Isaac, e em uma das
reuniões conhece Augustus. Como o estado de Isaac piorou, seu amigo Augustus
foi lá para dar uma força e desde o momento que coloca os olhos em Hazel não
consegue mais tirar.
Então
se desenvolve uma série de acontecimentos que os tornam mais próximos, o ponto
principal é a partilha do gosto de Hazel por um livro em especial e seu autor.
Um livro que não tem final e que deixa Augustus determinado a entrar em contato
com o autor para descobrir. Ele e Hazel entram numa jornada para conseguir isso
e chegam a viajar para Holanda a fim de obter as respostas, mas algo não estava
bem com Augustus, ele tem uma recaída.
Hazel
fica sabendo disso durante a viagem, mas já era tarde para ela sequer pensar em
se afastar, estava apaixonada demais por ele. A doença dele volta bem mais
forte e dia após dia ele vai ficando mais fraco e debilitado. É quando o leitor
percebe que o livro não vai tratar da morte de Hazel e sim de outra pessoa.
Todos estavam preparados para a morte dela e não da dele. Ela se intitulava uma
granada e acabou tendo que lidar com uma granada.
Não
há dúvidas do amor de Hazel por Augustus, mas ela me deixa profundamente chateada
quando em um ponto do livro diz que ele não é mais nem a sombra do que já foi.
Como ela poderia dizer isso dele? Até o final ele estava lá com ela. Ele estava
preparado para enfrentar esse tipo de situação com ela, mas ela não estava. E
apesar de lidar com isso de uma forma natural não conseguiu enxergar que até o
final Augustus continuava sendo Augustus e não um ser comido por uma doença.
Confesso
totalmente que da página 194 – 283 chorei sem parar e haja lenço para conter as
lágrimas. Sobre o Van Houten, o escritor, ele me pareceu boçal o livro inteiro,
apenas no final fez algo que prestasse.
Oi Amiga, tudo bem?
ResponderExcluirEu entendo um pouco da sua frustração com a Hazel, mas eu meio que entendo um pouco ela. É difícil estar morrendo, e tadinha, ela é uma adolescente, eles são irritantes em muitos momentos as veze srsrrs ( me sentindo a velha agora)
ótima resenha.
bjus,
Amanda Almeida
Você é o que lê
Quero ler esse livro, mas fico nessa de leio, não leio, leio, não leio... haha Mas já vi o filme e gostei bastante. Não cheguei a choras, mas é uma história muito lindinha!
ResponderExcluirMeu Blog
Página no Facebook
Só posso dizer que fui ler esperando algo e vi outra coisa. É muito tranquila a forma como ele escreve. Curti várias partes de reflexão da Hazel e super indico a leitura. Bjos
Excluir