Lançamento:
fevereiro de 2015
Direção:
Clint Eastwood
Sinopse: Adaptado do
livro American Sniper: The Autobiography of the Most Lethal Sniper in U.S.
Militar History, o filme conta a história real de Chris Kyle (Bradley Cooper),
atirador de elite das forças especiais da marinha americana. Durante cerca de
dez anos ele matou mais de 150 pessoas, tendo recebido diversas condecorações
por sua atuação na Guerra do Iraque.
Esse
filme tem sido muito controverso, pelo menos em relação às opiniões que li
sobre ele. Quando o filme começa você entende que Kyle (Bradley Cooper) é um
cowboy que não tem ambição e nem quer mudar de vida. Seu irmão vive a mesma
vida que ele e sempre estão juntos. Então, depois de uma desilusão amorosa ele
tem vontade de mudar as coisas. É quando vê um comercial de TV falando sobre o
alistamento, sinceramente aquela cena me lembrou de várias coisas que vivi.
Claro que a história é contada do ponto de vista americano, mas aqui no Brasil percebemos
o tanto que na época o espírito nacionalista dos americanos estava mais forte
do que nunca.
E isso é muito bem representado no filme. Durante o treinamento de Kyle, ele conhece e se casa com sua
esposa. Enquanto ele vai fazendo seus turnos de serviço no Iraque sua esposa vai tendo um menino e depois uma menina. Kyle sempre está longe, mesmo quando está em casa a mente dele está na guerra. E no decorrer do filme, entendemos que ele se sente mais confortável em estar no Iraque do que estar na sua própria casa.
Como
acontece com vários veteranos de guerra, toda vez que ele volta para casa, em
seus intervalos dos turnos de serviço, ele parece surtado e distante. Tudo
assusta dele, ou não o toca verdadeiramente.
No
filme todos o tratam como um herói e eu entendo que ele se adaptou a realidade
que foi imposta a ele. Quando estava liderando seu batalhão é possível ver que
eles não agem mais como seres humanos e sim como uma matilha de lobos seguindo
seu líder fielmente. Mas a pergunta é: como não se deixar mudar por aquela
terrível realidade? O mínimo que poderíamos esperar é que fossem ficar mais
frios e calculistas.
Por causa da família, resolve
mudar várias coisas em sua vida. E o fim dele todos conhecemos, morreu em 2013.
A forma como a morte dele é mostrada no filme me lembrou muito o filme do Robin
Willians Patch Adams – O Amor é Contagioso, pois foi muito parecido com a morte
da amada dele no filme. Depois que essa parte é mostrada tem uma sucessão de
trechos reais do funeral dele e também do cortejo fúnebre.
É impossível não dizer que o
filme é impactante, pois te coloca para refletir sobre muitas coisas, mas não
posso dizer que Kyle foi um herói. Era apenas um soldado servindo ao seu país.
Olha, eu nunca tive interesse nesse filme, muito porque filmes de guerra não me atraem muito. Mas caramba, adorei e adorei sua resenha! Ainda mais por ser baseado em fatos reais, e que retrata bem o que de fato acontece com esses soldados, o bolo que a guerra faz com a cabeça deles, um nó que muito provavelmente não tem mais como desatar. E imagino que o "herói" seja por se considerar um líder, de realizar bem seu serviço, mas imagino que tenha mais motivos pra você discordar disso. Aaaah quero muito ver, vou procurar agora mesmo!
ResponderExcluirxx Carol
http://caverna-literaria.blogspot.com.br/
Tem resenha nova no blog de "Ponte de Cristal", vem conferir!
Carol depois me conte sua opinião. Quero muito saber ^^
ExcluirAdorei o blog.
ResponderExcluirObrigada!
ExcluirEu assisti a esse filme e gostei demais. Achei as cenas de guerra bem construídas, os efeitos sonoros muito bom e o fato de ser baseado em uma historia real dá aquela verossimilhança que falta em alguns filmes. Foi um dos melhores de filmes de guerra lançados nos últimos tempos.
ResponderExcluirM&N | Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista de março. Você escolhe o livro que quer ganhar!
Concordo com vc, é um dos melhores filmes de guerra lançado nos últimos tempos :D
ResponderExcluir