Editora: Novo
Conceito
Sinopse: Acaso, destino
ou loucura? No caso de Rafaela, pode ser tudo isso junto. Para alguém como ela,
nada é impossível. Rafaela sonha desde a adolescência com o garoto que viu uma
vez, perto do mar, carregando uma mochila xadrez... A ideia fixa não a impediu,
porém, de ser uma menina alegre e muito decidida. Ela quer ser jornalista, e
seu sonho está se concretizando: Rafaela Vilas Boas (um nome tão imponente para
alguém tão desajeitado) conseguiu um estágio no melhor jornal de Minas Gerais.
Mas, como estamos falando da Rafa, alguma coisa tinha que dar errado. O jornal
é mesmo incrível, mas seu colega de trabalho, Bernardo, não é a pessoa mais
simpática do mundo. Em meio a reportagens arriscadas – e alguns tropeços –,
Bernardo acaba percebendo, contra a sua vontade, que Rafaela leva jeito para a
coisa... E que eles formam uma dupla de tirar o fôlego. Mas e a mochila? E o
garoto, o envelope, as cartas? Um dia a estabanada Rafaela vai ter que se libertar
dessa obsessão.
Quando
li o primeiro livro da Marina me apaixonei pela escritora. Sério! Até já
comentei no site dela e fui respondida ^^. Então eu li a continuação do
Simplesmente Ana e não curti tanto, achei que ela tinha mudado muito os personagens.
Na verdade não os reconheci. Eu já tinha comprado esse livro nessa altura do
campeonato e resolvi ler logo. Os comentários sobre esse livro sempre eram bons
então achei que fosse gostar logo de cara.
Não
posso dizer que não gostei, na verdade não gostei, mas só consegui terminar de
ler porque insisti. Rafaela é como se fosse a Ana (protagonista do Simplesmente
Ana), só que com outros sonhos e com irmãos. A personalidade, forma de se
vestir, forma de reagir perante os acontecimentos são exatamente iguais.
Decepcionei-me mais um pouco quando percebi que os homens com quem ela poderia
se envolver no livro também eram fisicamente iguais ao Alex (protagonista do
Simplesmente Ana).
Entendo
que tem autoras que possuem um biotipo e a cada livro colocam o mesmo “tipo” de
galã, mas realmente a semelhança não traz algo legal para o livro. Foi assim
que comecei a achar Rafaela muito chata e quase parei de ler o livro. O que
salvou o livro? Claro que foi Bernardo! O livro é narrado pela Rafaela, mas o
misterioso Bernardo é o ponto que mais me chamou a atenção no livro.
Rafaela
e Bernardo não se dão bem logo de cara, pois Bernardo não quer ensinar ninguém
a fazer o que ele faz dentro do jornalismo, mas ordens são ordens, e lá vai ele
levar Rafaela para todo o canto. Aos poucos ele vai descobrindo a repórter
incrível que Rafaela é e poderia se tornar. Mas o relacionamento deles é
totalmente conturbado. Brigas, xingamentos, apelidos feios (como cria de
Satanás) e mais brigas. Eu tiro meu chapéu para Marina por ter achado um
apelido tão original.
Quando
eles finalmente começam a se entender, Bernardo diz o que realmente há na
cabeça dele e eu fiquei de cara. Virei para o livro e disse: “Mudaram o personagem? Cadê o Bernardo? Esse
não é o Bernardo!” Então foi mais uma decepção e mais uma vez questionei se
valia ou não a pena continuar a ler o livro, no fim acabei terminando mesmo,
faltava pouco no fim das contas.
A
capa do livro é bonita, gostei da diagramação dos capítulos, mas aqueles
comentários sobre escrita jornalística que não tinham absolutamente nada haver
com o capítulo seguinte me deixou no vácuo. Foram desnecessários. Encontrei
muitos erros, mas muitos erros mesmo de ortografia. A Novo Conceito deveria
fazer uma nova revisão no livro. E por fim não tive como não dar essa nota. Não
curti absolutamente nada do livro, não me conectei com nenhum personagem. Achei
tudo muito forçado, inclusive os casos apresentados no jornal, lembro de casos
semelhantes que aconteceram no Brasil nos últimos anos, ou seja, não houve nada
de novo. Nada realmente criado.
Com
essa decepção dupla (De Repente Ana e Azul da Cor do Mar) vou dar um tempo na
leitura de livros da Marina. Espero que ela melhore e pare de escrever os
livros como se todos fossem do interior de Minas e conhecessem os jargões de
lá. Se quiser colocar, pelo menos que haja nota explicativa.
Já li um outro livro dela e também me decepcionei, então por isso mesmo nem procurei saber dos outros livros dela, assim como você vai fazer. Não é sempre que o autor acerta né, tomara que nos próximos isso mude!
ResponderExcluirxx Carol
http://caverna-literaria.blogspot.com.br/2015/06/desafio-de-genero-suspense-ultima-vitima.html
Tem resenha nova no blog de "A Última Vítima", vem conferir!
Pois sé Carol! Muito triste :(
ExcluirPoxa, que pena que você não gostou. =( Venho lendo muitas resenhas dos livros da autora nos últimos meses e até me interessei, mas acabei deixando passar. Meio que desanimei ainda mais depois da sua resenha rs
ResponderExcluirhttp://entremundosliterarios.blogspot.com.br/
O simplesmente Ana é bom, mas só esse....
ExcluirUma pena que a autora não tenha conseguido repetir o bom livro. Acho que o pior são as protagonistas tão parecidas. Acho que acabaria desistindo da leitura.
ResponderExcluirDesbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista de junho. Você escolhe o livro que quer ganhar!
Fui muito forte para aguentar até o final :(
ExcluirOi
ResponderExcluirQue pena que nao gostou do livro uma parente minha leu e adorou ele e eu ainda quero ler, pois a sinopse chama minha atenção.
momentocrivelli.blogspot.com.br
Talvez ela tenha se identificado com a personagem... Infelizmente não há nenhuma relação entre mim e a personagem :(
ExcluirAi é muito triste ter que dizer que não gostou de um livro e ainda gastar tempo lendo né? Nunca li nada da autora, mas pretendo ler esse da Ana, ouço varios elogios...
ResponderExcluirhttp://www.livrologias.com/
Pois sé Camila, sentimos sempre que é uma perda de tempo :(
ExcluirMas o livro da Ana realmente vale a pena ler ^^
Bjoss