segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Lucy


Lucy (Scarlett Johansson) é uma jovem de 25 anos que estuda em Taipé, Taiwan. O filme começa com ela conversando com Roberto, suposto “ficante”. Ele tenta impedir ela de ir embora depois de uma noitada e pede para ela fazer algo para ele. Ela não quer por isso ele acaba prendendo uma algema em sua mão e na maleta pra que ela seja forçada a ir entregar a maleta em um hotel.

O que mais me chamou a atenção foi que durante essa cena aparecia várias cenas de selva. Com predadores e presas. Sinceramente achei que estava com problema o filme. De verdade, já estava pensando em reclamar, mas aí pensei que talvez fizesse parte do filme. E fui observando e percebi que cada animal mostrado representava um personagem na sua atual situação da trama. Uma sacada de gênio, visto que o filme gira em torno de processos biológicos.

Então Lucy é levada pela máfia coreana para uma área restrita do hotel. A maleta estava cheia de drogas e ela acaba sendo obrigada a levar as drogas para outro país como mula. Agora tenho um grande elogio pra fazer, realmente eles representaram muito bem o povo coreano. Não conheço muito sobre a máfia coreana, mas eles realmente falavam em coreano e usavam termos usuais. Só sei disso porque tenho conhecimento da língua e cultura da Coréia do Sul. Sabem por que isso é tão importante? Já cansei de ver filmes dizendo que personagens eram japoneses, mas na verdade eram coreanos interpretando japonês. E às vezes há erro até na língua que eles pronunciam. Sério! Isso acontece com frequência em filmes.


Então, voltando ao filme, Lucy é quase estuprada e como não aceita leva uma tremenda surra que rompe o saco de drogas em seu estômago e aí começa a reação química. Ela sofre várias alterações e começa a usar gradualmente 100% do seu cérebro. Não tem mais medo e controla cada molécula de seu corpo. Depois de um tempo começa a controlar as coisas a sua volta por meio de campos elétricos. Tudo vira um meio de propagação de sua vontade.



Enquanto o filme vai acontecendo o professor Samuel Norman (Morgan Freeman) ministra uma palestra sobre esse tema e sobre suas suposições do que poderia acontecer com um humano que gradualmente atingiria 100% do uso do cérebro. É muito interessante essa parte porque explica muita coisa.

Uma das melhores cenas em minha opinião é quando ela liga para mãe em plena cirurgia de retirada da droga do seu corpo e começa a descrever o que sente e de tudo que lembra. Ela lembra até do momento que estava dentro do útero. Do gosto do leite materno. É muito impressionante a forma como descreve tudo!

  
Agora faço uma leve crítica, como ela adquiriu muito conhecimento e começou a compreender tudo de uma forma única, Lucy começa a se achar a dona da verdade. Ela tira a vida de um homem em plena cirurgia para ser operada em seu lugar. E ainda se justifica dizendo que ele não iria sobreviver. Ela se tornou Deus por acaso para decidir quem deve viver e quem deve morrer? Mesmo que o paciente tivesse apenas alguns dias de vida a vida é dele, ela não poderia interferir. Um dia a mais na vida de um paciente terminal é muito precioso para ele. Sem falar que é muito óbvio a falta de sentimento que ela desenvolve, simplesmente fica aficionada por mais conhecimento e por atingir 100%. Tudo o que realmente a torna humana desaparece.

A conclusão do filme é uma única palavra: tempo. Apesar dessa minha crítica é um filme que te coloca para pensar, para ser crítico. É algo que realmente a população do mundo como um todo tem precisado mais, ser crítico.


2 comentários:

  1. Etaa Kelen fiquei com mais vontade de ver o filme do que tinha antes, e por cima é com a poderosa da Scarlett <3 Parabéns pela resenha.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada Aigoo! A Scarlett está maravilhosa no filme. Acho que pegou totalmente o jeito de personagens complexos depois que fez a Viúva Negra. Assista sim, com certeza vai gostar.

      Excluir

♥ Theme por Erica Pires © 2013 • Powered by Blogger • Todos os direitos reservados • Melhor Visualizado no Google Chrome • Topo