Lucy
(Scarlett Johansson) é uma jovem de 25 anos que estuda em Taipé, Taiwan. O
filme começa com ela conversando com Roberto, suposto “ficante”. Ele tenta
impedir ela de ir embora depois de uma noitada e pede para ela fazer algo para
ele. Ela não quer por isso ele acaba prendendo uma algema em sua mão e na
maleta pra que ela seja forçada a ir entregar a maleta em um hotel.
O
que mais me chamou a atenção foi que durante essa cena aparecia várias cenas de
selva. Com predadores e presas. Sinceramente achei que estava com problema o
filme. De verdade, já estava pensando em reclamar, mas aí pensei que talvez
fizesse parte do filme. E fui observando e percebi que cada animal mostrado
representava um personagem na sua atual situação da trama. Uma sacada de gênio,
visto que o filme gira em torno de processos biológicos.
Então
Lucy é levada pela máfia coreana para uma área restrita do hotel. A maleta
estava cheia de drogas e ela acaba sendo obrigada a levar as drogas para outro
país como mula. Agora tenho um grande elogio pra fazer, realmente eles
representaram muito bem o povo coreano. Não conheço muito sobre a máfia
coreana, mas eles realmente falavam em coreano e usavam termos usuais. Só sei
disso porque tenho conhecimento da língua e cultura da Coréia do Sul. Sabem por
que isso é tão importante? Já cansei de ver filmes dizendo que personagens eram
japoneses, mas na verdade eram coreanos interpretando japonês. E às vezes há
erro até na língua que eles pronunciam. Sério! Isso acontece com frequência em
filmes.
Então,
voltando ao filme, Lucy é quase estuprada e como não aceita leva uma tremenda
surra que rompe o saco de drogas em seu estômago e aí começa a reação química.
Ela sofre várias alterações e começa a usar gradualmente 100% do seu cérebro.
Não tem mais medo e controla cada molécula de seu corpo. Depois de um tempo
começa a controlar as coisas a sua volta por meio de campos elétricos. Tudo
vira um meio de propagação de sua vontade.
Enquanto
o filme vai acontecendo o professor Samuel Norman (Morgan Freeman) ministra uma
palestra sobre esse tema e sobre suas suposições do que poderia acontecer com
um humano que gradualmente atingiria 100% do uso do cérebro. É muito
interessante essa parte porque explica muita coisa.
Uma
das melhores cenas em minha opinião é quando ela liga para mãe em plena
cirurgia de retirada da droga do seu corpo e começa a descrever o que sente e
de tudo que lembra. Ela lembra até do momento que estava dentro do útero. Do
gosto do leite materno. É muito impressionante a forma como descreve tudo!
Agora
faço uma leve crítica, como ela adquiriu muito conhecimento e começou a
compreender tudo de uma forma única, Lucy começa a se achar a dona da verdade.
Ela tira a vida de um homem em plena cirurgia para ser operada em seu lugar. E
ainda se justifica dizendo que ele não iria sobreviver. Ela se tornou Deus por
acaso para decidir quem deve viver e quem deve morrer? Mesmo que o paciente
tivesse apenas alguns dias de vida a vida é dele, ela não poderia interferir.
Um dia a mais na vida de um paciente terminal é muito precioso para ele. Sem
falar que é muito óbvio a falta de sentimento que ela desenvolve, simplesmente
fica aficionada por mais conhecimento e por atingir 100%. Tudo o que realmente
a torna humana desaparece.
A
conclusão do filme é uma única palavra: tempo. Apesar dessa minha crítica é um
filme que te coloca para pensar, para ser crítico. É algo
que realmente a população do mundo como um todo tem precisado mais, ser
crítico.
Etaa Kelen fiquei com mais vontade de ver o filme do que tinha antes, e por cima é com a poderosa da Scarlett <3 Parabéns pela resenha.
ResponderExcluirObrigada Aigoo! A Scarlett está maravilhosa no filme. Acho que pegou totalmente o jeito de personagens complexos depois que fez a Viúva Negra. Assista sim, com certeza vai gostar.
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